Durante os encontros da cúpula do G7, realizada em Kananaskis, no Canadá, o presidente do Conselho Europeu, António Costa, protagonizou um gesto simbólico ao entregar uma camisa da Seleção Portuguesa de Futebol, autografada por Cristiano Ronaldo, ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
A camisa, de número 7, levava uma dedicatória escrita pelo próprio jogador:
“Para o Presidente Donald J. Trump. Jogando pela paz.”
A entrega ocorreu na segunda-feira (17/06), nos bastidores da cúpula, e foi divulgada por António Costa em sua conta oficial na rede social X (antigo Twitter).
Na legenda da imagem em que aparece ao lado de Trump segurando a camisa, Costa escreveu:
“Jogando pela paz. Como uma equipe.”
Um gesto com mensagem diplomática
O ato teve forte carga simbólica. Num cenário global marcado por tensões especialmente os conflitos no Oriente Médio , António Costa usou o futebol como instrumento de aproximação política e apelo pela paz.
Cristiano Ronaldo, um dos maiores ídolos do esporte mundial e capitão da seleção portuguesa, já participou de diversas ações sociais e diplomáticas. Sua assinatura na camisa foi interpretada como um reforço à mensagem de união e cooperação internacional.
Trump deixou cúpula antes do fim
Donald Trump foi um dos convidados especiais da cúpula do G7 deste ano, que reúne as principais economias do mundo: Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Japão. O presidente americano, porém, deixou o evento antes do encerramento oficial.
Durante a sua estadia, Trump também se reuniu com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, num encontro descrito como “informal” e “improvisado” por fontes da Casa Branca. Além disso, firmou um novo acordo comercial com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, que prevê a eliminação de tarifas entre os dois países.
Repercussão internacional
A imagem da entrega da camisa circulou amplamente nas redes sociais e ganhou espaço na imprensa internacional. A combinação entre futebol e política foi vista como uma estratégia diplomática leve, mas eficaz, para reforçar mensagens de paz num cenário mundial cada vez mais fragmentado.