Na mesma operação foram detidos outros sete traficantes e apreendidos mais de 158 mil euros.
Desde a detenção de Fernando S., o autointulado “Escobar de Ameixede” que seria condenado a seis anos de cadeia, no início deste ano, que o grupo assumiu o fornecimento de parte importante do haxixe e cocaína consumidos no Vale do Sousa. Sete dos membros viajavam frequentemente ao Porto para adquirir, mensalmente, quilos de droga que, depois, vendiam a traficantes mais pequenos.
Um destes traficava nas imediações de casa, no Barro Branco, às portas da cidade de Paredes, e foi um dos detidos da operação que envolveu 24 buscas realizadas pela GNR. Ficou, assim como um comparsa, em prisão preventiva.
Droga à consignação
As diligências, com mais de dois anos e lideradas pelo Núcleo de Investigação Criminal de Penafiel, permitiram apurar que a rede disponibilizava o produto estupefaciente à consignação, mas não tolerava dívidas. Sempre que a droga não era paga, o grupo contratava seguranças para cobrar o calote à força.
Mesmo com alguns negócios mal resolvidos, os lucros obtidos com o tráfico de droga permitiu aos principais elementos da rede, todos com idades entre os 24 e 38 anos, fazer uma vida de luxo. Quase todos possuiam carros de alta gama e gozavam férias frequentes em locais paradísiacos.
Na operação de terça-feira, além os mais de 158 mil euros, a GNR apreendeu haxixe, liamba, cocaína e oito automóveis. Uma potente moto foi, igualmente, levada para o posto de Penafiel.
Da Redação Na Rua News