O senador Cleitinho (Republicanos), eleito por Minas Gerais, resolveu entrar na disputa pela prefeitura de São Paulo. Ele recebeu em seu gabinete o coach Pablo Marçal, que confirmou pré-candidatura pelo PRTB, e destacou o fato do influenciador não ter experiência política como principal diferencial em relação aos concorrentes.
“Você vai ser um dos maiores líderes políticos desse Brasil”, disse o senador a Pablo Marçal”. “Eu escutei um rapaz falando que você não tem preparo político. Graças a Deus você não tem preparo político. Esse preparo que quase todo mundo que está aqui (Congresso Nacional) tem, o brasileiro não quer mais: o preparo para roubar dinheiro, para ser lobista. O preparo político que tem que ter é a empatia, é ter responsabilidade com o dinheiro público, tenha esse preparo. Seja humano; a única coisa que eu acho que o político tem que ser é humano”, afirmou o senador.
Na postagem feita em suas redes sociais, Cleitinho ainda escreveu: “entre um administrador e um invasor fico com o administrador”, em menção ao pré-candidato do PSOL na disputa pela prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, que conta com o apoio do presidente Lula e que se tornou conhecido liderando movimento de trabalhadores sem teto.
Em agradecimento, Pablo Marçal elogiou Cleitinho. Disse que ele é um senador “sem rabo preso” e que poderia contar com seu apoio na “em qualquer guerra”
Pablo Marçal é um empresário, criador de plataformas de consultoria de comportamento para pessoas e lideranças empresariais. Ele tentou ser candidato a presidente, em 2022, mas não conseguiu levar o projeto adiante. Em 2023 o “coach” voltou a ganhar a notícia com a morte de trabalhadores ligados às suas empresas.
O caso que mais chamou a atenção foi o de Bruno da Silva Teixeira, de 26 anos, que perdeu a vida após participar de uma “maratona surpresa” de 42 km, organizada pela Plataforma Internacional, ligada ao coach. Pablo Marçal disse que lamentava muito, mas que era alvo de acusações falsas, pois não obrigava os trabalhadores a participarem dos desafios patrocinados pela empresa.
“Quando um piloto de avião morre, os pilotos que são amigos escrevem o nome do cara e carregam na ombreira. Eu corro todo dia com meu melhor tênis, está escrito o nome dele. Eu vou lançar o maior movimento de cuidar da saúde desse país”, acrescentou o coach, contando sobre a homenagem que fez a Bruno.
Marçal destacou não ter “nada a ver” com a morte de Bruno, que aconteceu enquanto estava em casa e dormindo, e que não obriga seus funcionários a participarem de desafios semelhantes. E completou que, “se pudesse, gastaria milhões para esse cara não morrer”, disse durante uma live nas redes sociais.
Da Redação Na Rua News