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Pesquisa mostra aumento no discurso de ódio contra imigrantes em Portugal. “Volta para sua terra. Dói muito ouvir isso”

Os ataques de ódio são mais frequentes na internet e nos serviços públicos. Quando saímos às ruas com microfone e câmeras ligadas, ninguém expressa sua opinião sobre o assunto

Redação SNC TV NEWS Por Redação SNC TV NEWS
04/02/25 05h44
em Europa/ Portugal
0 0
Pesquisa mostra aumento no discurso de ódio contra imigrantes em Portugal. “Volta para sua terra. Dói muito ouvir isso”

Pesquisa divulgada na segunda-feira (03/02) pela Casa do Brasil de Lisboa aponta que 79,8% dos imigrantes que vivem em Portugal dizem ter sido vítimas de discursos de ódio, sendo que a maioria dos respondentes é de brasileiros (83,6%). E a internet aparece como principal meio usado para os ataques. O levantamento, denominado Discurso de Ódio e Imigração em Portugal, foi realizado por meio do projeto Migramyths — Desmistificando a Imigração, que está na sua quinta edição.

Segundo a pesquisa, 32,4% das pessoas ouvidas disseram que foram vítimas de ódio online, sobretudo, por meio das redes sociais Instagram, X (antigo Twitter) e Facebook. Outros 20,9% dos participantes relataram ter sofrido discriminação nos serviços públicos, sendo os centros de saúde, com 15,2%, os locais onde mais se verificaram manifestações de intolerância. Na sequência, aparecem as universidades (12,8%), os hospitais (12,2%), os transportes (10%), as Finanças (9,5%), as escolas (7%), as Juntas de Freguesia (6,5%) e a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (6%).

Nos serviços privados, os imigrantes que participaram da pesquisa destacaram os restaurantes como locais onde mais ocorrem ataques de ódio: 22,8% dos respondentes afirmaram ter sido agredidos. No comércio como lojas, o índice ficou em 16%, aparecendo na sequência os supermercados (15,6%), as imobiliárias (10,3%) e os bancos (9,1%).

Coordenado pela cientista política Ana Paula Costa, presidente da Casa do Brasil, o levantamento ressalta que, dos ataques de ódio, a xenofobia predomina, com 66,4% dos relatos. Depois, aparecem a misoginia (15,3%), o racismo (11,5%) e a LGBTfobia (4,7%). Para 77,8% dos entrevistados, diante do crescimento do movimento anti-imigração em Portugal, os discursos contra imigrantes têm se tornado mais fortes.

“Assim como ocorreu em outros países, Portugal tem vivenciado um aumento na polarização política e maior politização das migrações. Movimentos populistas e extremistas têm explorado temas como religião e identidade nacional, gerando debates desinformados e, muitas vezes, discursos de ódio direcionados às pessoas migrantes”, frisa o relatório Migramyths.

O documento assinala, ainda, que “os desafios econômicos e as desigualdades sociais vivenciadas em Portugal, representadas, sobretudo, na crise da habitação, podem amplificar sentimentos de frustração, ressentimentos sociais e ansiedade na população”. E complementa: “Em contextos como esse, as pessoas migrantes frequentemente se tornam alvos de discursos de ódio, sendo injustamente culpadas por problemas estruturais, apesar de contribuir significativamente para o país”.

Relatos de ódio

No relatório da pesquisa, são destacados relatos dos participantes, que, em maioria, são mulheres (74,4%), de cor branca (63,7%), com curso superior completo (88,6%) e moradores de Lisboa (55,3%).

“Estava com mais 4 amigas na Pink Street e, do nada, fomos abordadas por seguranças dos bares que começaram a nos agredir fisicamente, e a gritar que ‘brasileira é tudo puta e arruaceira’ e que ‘não deveríamos estar ali’. Chamamos a PSP e, ainda na viatura, os policiais disseram que, se fossemos, para a esquadra, íamos ser deportadas por não termos documentos (só estava em Portugal há 7 meses e não sabia dos meus direitos). Optamos por pular do carro em movimento, e os policiais ficaram rindo da nossa cara e foram embora.”

(Nacionalidade brasileira, 35-39 anos, Feminino, Ensino superior completo, Solteira, Latina, residente em Setúbal).

“São diários os episódios, evito ao máximo abrir a boca fora de casa. As piores agressões que sofri ocorreram dentro da Universidade (mestrado) e em atendimentos médicos.”
(Nacionalidade brasileira, 40-44 anos, Feminino, Ensino superior completo, Casada, Residente nos Açores).

“Em um supermercado a porta do meu carro bateu no carro vizinho e esperei a pessoa para me responsabilizar pelo conserto. Era uma mulher com criança e me senti segura para me apresentar e dizer que pagaria pelo conserto. Fui xingada com palavrões e terminei espancada com um murro na nuca.”
(Nacionalidade brasileira, 60 anos ou mais, Feminino, Ensino superior completo, Divorciada, Branca, Residente em Lisboa).

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“Fui chamada de prostituta dentro do meu prédio por dois vizinhos, que também amarraram fezes na minha porta alegando que tinha animais. (Nunca tive animais). O mesmo vizinho roubou pertences na porta do meu apartamento.”
(Nacionalidade brasileira, 35-39 anos, Feminino, Ensino superior completo, Solteira, Negra, Residente em Lisboa).

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Para a presidente da Casa do Brasil, “as consequências do discurso de ódio são profundamente prejudiciais para as pessoas migrantes, mas a sua normalização representa um grave risco para a sociedade como um todo”. No entender dela, “esta realidade reforça a urgência de se implementar ações concretas para combater o discurso de ódio, promover a igualdade e proteger os direitos humanos, reforçando, também, a implementação das políticas de acolhimento e coesão social”.

Da Redação Na Rua News

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