Segundo o filho de Fabíola, Joseph Bezerra do Nascimento, 31, o aparelho era um Redmi Note 9s, da Xiaomi. Ela tinha o aparelho havia cerca de quatro anos.
Fabíola havia colocado o celular na cintura, com a tela virada para o corpo, quando o aparelho começou a superaquecer e, então, pegou fogo.
“Queimou ao ponto de grudar na pele dela. Ela mesma conseguiu desgrudar o celular da barriga. A roupa dela estava pegando fogo, e as queimaduras foram de primeiro e segundo grau. A parte queimada foi de baixo do peito até a perna. Ela ficou gritando por ajuda até que moradores da região socorreram com água para apagar o fogo”, conta Joseph.
Questionada, a empresa informou que estava verificando o caso internamente, mas não enviou posicionamento à reportagem até a publicação desta reportagem.
A técnica de enfermagem recebeu alta do Hospital e Maternidade São Francisco de Assis, em Crato, na sexta-feira (14) e deverá seguir o tratamento em casa, conforme orientação médica.
Inicialmente, havia a recomendação de que ela fizesse uma cirurgia de desbridamento na região, em que é removida a pele necrosada ou sob risco de infecção.
“Ela ainda está muito assustada, mentalmente abalada, com reflexos de susto. Dorme e acorda com sustos, infelizmente. Ela também sentiu náuseas e vomitou”, diz o filho.
Da Redação Na Rua News