A candidata a vereadora por Belo Horizonte Manu Bim (Avante), filha do deputado estadual Bim da Ambulância (Avante), tem usado a gráfica que leva o nome dela para imprimir os materiais de campanha. A empresa está registrada no nome da mãe e da avó da candidata.
Aberta em 2019, a ManuMKT Soluções foi reativada recentemente em meio à campanha eleitoral. A empresa, que tem feito materiais de campanha de diversos candidatos, inclusive para a própria Manu, ficou desativada desde o período da pandemia de Covid-19. À Justiça Eleitoral, Manu declarou ter gasto na gráfica da família R$ 5.898. Outros R$ 9.875 foram gastos em uma estamparia para a confecção de bandeiras.
De acordo com o Divulgacand, Manu recebeu até o momento R$ 51 mil para a campanha, sendo quase a totalidade dos recursos oriundos do fundo partidário. Do total recebido, apenas R$ 1.000 foram doados por sua mãe.
Procurada, Manu argumentou que escolheu a gráfica para produzir seu material de campanha com “base no melhor preço do mercado”. Segundo ela, a empresa atende às exigências tributárias e que não existe ilegalidade, já que outros candidatos também estão produzindo material no mesmo lugar. A candidata alega ainda ter investido R$ 30 mil próprios na campanha.
O montante citado por Manu, no entanto, ainda não consta no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Esse tipo de serviço foi executado nas campanhas passadas do meu próprio pai, cumprindo todas as exigências eleitorais”, disse Manu em referência a Bim da Ambulância nas disputas para vereador e deputado estadual.
De acordo com o Divulgacand, Manu recebeu até o momento R$ 51 mil para a campanha, sendo quase a totalidade dos recursos oriundos do fundo partidário. Do total recebido, apenas R$ 1.000 foram doados por sua mãe.
Procurada, Manu argumentou que escolheu a gráfica para produzir seu material de campanha com “base no melhor preço do mercado”. Segundo ela, a empresa atende às exigências tributárias e que não existe ilegalidade, já que outros candidatos também estão produzindo material no mesmo lugar. A candidata alega ainda ter investido R$ 30 mil próprios na campanha.
O montante citado por Manu, no entanto, ainda não consta no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Esse tipo de serviço foi executado nas campanhas passadas do meu próprio pai, cumprindo todas as exigências eleitorais”, disse Manu em referência a Bim da Ambulância nas disputas para vereador e deputado estadual.
De acordo com Manu, ela pretende gastar os recursos “da melhor maneira”. “A gráfica é uma empresa que atende as exigências tributárias, compra da matéria prima, confecção do material comercializado e emissão de Nota Fiscal com pagamento de tributos”, completou.
Sem citar o caso específico de Manu Bim, o professor da Dom Helder Câmara e especialista em Direito Constitucional e Eleitoral Luis André Vasconcelos diz que a medida, inicialmente, não é ilegal. “Não há, a princípio, ilegalidade, quando um candidato usa o dinheiro de campanha em uma empresa familiar, por exemplo. Pode ser indício de algo a ser apurado, mas tem que ser analisado.
Só vira algo ilegal, por exemplo, se o serviço não tiver sido efetivamente prestado, ou com valor acima do mercado para gerar um ganho para aquela prestação”, explicou.
Emanuelle Santos, conhecida como Manu Bim, tem 18 anos e é conhecida nas redes sociais por ações com rifas, assim como o pai, e também por utilizar roupas que remetem aos socorristas de unidades móveis de saúde, inspira na empresa do pai, a Bim Resgate. O CNPJ presta serviços de atendimento móvel de urgência e emergência, principalmente em eventos e rodovias.
Da Redação Na Rua News