Belo Horizonte vive o pior momento em relação à dengue na história, com disparada de casos e, consequentemente, hospitais, UPAs e unidades de saúde lotadas. Neste sábado (2), vários centros de saúde, públicos e particulares, com superlotação, esperas longas e pacientes deitados até mesmo no chão.
As UPAs Venda Nova e Oeste eram as mais lotada. Em Venda Nova, pacientes relataram espera de até 6h. A cabeleireira Rubia Ferreira levou o filho, de 11 meses, e ficou sem atendimento por cerca de quatro horas.
‘Ele deu febre, eles medicaram, mas ainda não foi atendido pela pedriatra. Estou esperando há quatro horas. É um descaso com a gente’, relatou a cabeleireira.
Já na UPA Oeste, tinha um paciente com suspeita de dengue hemorrágica deitado no chão devido às dores no corpo. A esposa do paciente, Tielen Martins, contou que o marido foi até a unidade duas vezes e não conseguiu atendimento.
‘Falaram que iriam dar um medicamento para ele, mas estamos esperando há duas horas. Ele veio aqui duas vezes e [os funcionários] alegaram que o problema era na coluna’, contou.
Em outros locais, a fila de espera era de até 12 horas. A Subsecretária de Promoção e Vigilância e Saúde, Thaysa Drumond, afirmou à reportagem que a Prefeitura ‘está se esforçando para diminuir a demora no atendimento’, incluindo usar ‘espaços ociosos na rede privada’.
‘Concretamente, há várias possibilidades em análise. Só que eu não vou anunciar nada oficialmente porque estão em fase de oficialização e nós precisamos de algo concreto’, afirmou.
Desde essa sexta-feira (1º), um hospital de campanha montado pela Prefeitura de Belo Horizonte funciona junto à UPA Norte, no bairro Novo Aarão Reis.
Da Redação Na Rua News