TV Aberta: A Força de um Clássico em Meio à Revolução Digital
Afinal, a TV aberta vai acabar? Para a alegria do pai da “caixa mágica”, Assis Chateaubriand, essa possibilidade ainda está longe de se tornar realidade.
Mesmo em meio ao avanço das plataformas digitais e do streaming, a televisão aberta continua firme como um dos principais meios de informação e entretenimento no Brasil. Sua força vai além da tradição: ela se reinventa, acompanha a tecnologia e mantém relevância onde outras mídias ainda não chegam.
TV aberta ainda domina a preferência nacional
Segundo o estudo Inside Video 2024, da Kantar Ibope Mídia, o brasileiro assiste, em média, quase 5 horas de TV por dia. Isso mostra que, mesmo com tantas opções na palma da mão, a TV aberta ainda reina na sala de estar.
Complementando essa análise, uma pesquisa da YouGov Profiles revelou que 63,7% dos brasileiros escolhem a TV como principal fonte de informação, contra 53,8% que preferem as redes sociais. Essa diferença reforça a confiança e o alcance da TV aberta, especialmente entre públicos que buscam notícias locais, nacionais e internacionais.
As variações demográficas também chamam atenção:
Mulheres lideram o uso da TV para se informar (67,3%), seguidas das redes sociais (58%).
Entre os homens, o índice cai para 59,9% na TV e 49,3% nas redes sociais.
O consumo também muda com a idade: 74,1% das pessoas com mais de 55 anos ainda preferem a televisão, enquanto entre os jovens de 18 a 24 anos, esse número cai para 49,3%.
O jornalismo segue como protagonista
A TV aberta mantém sua credibilidade especialmente nos telejornais. Programas como o Fala Brasil (Record) e o Bom Dia Sábado (Globo) mostram que o público valoriza a informação de qualidade.
Na TV paga, canais como:
BandNews (notícias 24h com atualizações a cada 30 minutos),
CNN Brasil (análises e cobertura política),
GloboNews (líder de audiência no jornalismo pago),
Jovem Pan News (abordagem opinativa e política),
reforçam a força do jornalismo televisivo no Brasil.
TV x Internet: rivalidade ou parceria?
A ideia de que a internet substituirá a TV é simplista. O que ocorre é uma integração de plataformas. Emissoras vêm investindo em redes sociais, transmissões ao vivo pela internet e conteúdos sob demanda.
No entanto, a TV aberta continua com um diferencial imbatível: é gratuita e acessível. Em um país onde nem todos têm acesso a internet de qualidade ou serviços de streaming, a TV aberta ainda é a principal fonte de informação para milhões de brasileiros.
A assessoria de imprensa e o poder da tela
A presença na TV segue como uma das formas mais eficazes de ganhar visibilidade. A assessoria de imprensa, ao conectar especialistas, empresas e organizações com telejornais e programas, amplia o alcance e fortalece a credibilidade das marcas.
Mesmo em um mundo dominado por algoritmos, estar na televisão ainda representa status, confiança e autoridade.
Conclusão: A TV aberta vai acabar? Ainda não!
A televisão é parte do DNA brasileiro. Sua força cultural, somada à sua capacidade de adaptação tecnológica, garante que ela continue relevante por muito tempo.
Enquanto a internet cresce e transforma a forma como consumimos conteúdo, a TV aberta segue firme, se reinventando e mantendo seu lugar no coração e na rotina do brasileiro.
#snctvnews