O “Modo de Fazer o Queijo Minas Artesanal” reconhecido Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, o anuncio aconteceu nesta quarta-feira (4) na 19ª Sessão do Comitê Intergovernamental da Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial, da Unesco, em Assunção, no Paraguai.
Esse marco é resultado de esforços contínuos de preservação, valorização e regulamentação de práticas culturais no Brasil, destacando-se o papel fundamental de iniciativas legislativas como as defendidas pelo deputado Zé Silva.
Queijo com Lei – Autor da lei 13.860/2019, que libertou a produção artesanal de queijos e outros produtos agroalimentares, Zé Silva tem sido uma das vozes mais ativas na defesa do patrimônio cultural vinculado à agricultura familiar. Sua atuação busca garantir segurança jurídica e condições de trabalho para os pequenos produtores, promovendo o equilíbrio entre tradição e modernidade.
Com a lei foi criado o Selo Queijo Artesanal, que possibilita aos produtores a comercialização do produto no Brasil e no exterior.
“O reconhecimento pela Unesco é o coroamento de anos de trabalho legislativo e do compromisso de comunidades que lutam para preservar um dos maiores símbolos de nossa identidade cultural,” afirmou o parlamentar.

A legislação proposta pelo deputado foi crucial para consolidar o apoio técnico e estrutural aos produtores, facilitando o cumprimento de normas de qualidade e sustentabilidade, ao mesmo tempo em que protege o caráter artesanal dos produtos.
Essa sinergia entre o reconhecimento cultural e o suporte legislativo cria condições para que o queijo artesanal mineiro alcance mercados globais, mantendo-se fiel às raízes culturais de Minas Gerais.
O resultado reforça a relevância de políticas públicas bem articuladas com organizações internacionais para salvaguardar bens imateriais. Para Zé Silva, a inclusão do Queijo Minas Artesanal no rol de patrimônios da humanidade é um passo não apenas para proteger essa tradição, mas também para abrir novas perspectivas econômicas e culturais para as comunidades produtoras.
“O título da Unesco não é um ponto de chegada, mas um ponto de partida para assegurar a valorização contínua dessa prática. Ele fortalece nosso compromisso com a preservação do patrimônio cultural e com os milhares de produtores que dedicam suas vidas a manter viva a essência do queijo artesanal,” concluiu o deputado.
Esse momento histórico evidencia a importância da ação legislativa como base para a salvaguarda de elementos culturais únicos, mostrando que a união entre governos, produtores e instituições internacionais pode transformar tradições locais em riquezas globais.
Da Redação Na Rua News