Isto significa um acréscimo de procura na ordem dos 35%, em comparação com o período em que se regista maior procura média, isto é, num dia útil de inverno.
A utilização do título de transporte “Peregrino JMJ” também tem aumentado ao longo dos últimos dias. Verificaram-se perto de 150 mil viagens com este perfil, no dia 1 de agosto, segundo a empresa municipal de transportes públicos.
No entanto, a concentração de peregrinos gerou condicionamentos pontuais, devido à afluência de pessoas em diversas partes de Lisboa. Estes casos foram sendo controlados ao longo do dia, segundo indicou a Carris.
Outro dos condicionamentos verificados no primeiro dia do evento foi o encerramento do Elevador do Castelo, que liga a Rua dos Fanqueiros, na Baixa de Lisboa, à Rua da Madalena, no Castelo de São Jorge, durante toda a semana da JMJ, segundo divulgou a Junta de Freguesia de Santa Maria Maior.
Mais de um milhão de pessoas são esperadas em Lisboa, de terça-feira a domingo, para participarem no maior acontecimento da Igreja Católica. O Papa, o primeiro peregrino a inscrever-se na JMJ, chega a Lisboa na manhã de quarta-feira. Está prevista uma visita do Sumo Pontífice, no sábado, com duração de duas horas, ao Santuário de Fátima.
A JMJ foi uma iniciativa criada em 1985 por João Paulo II. A primeira edição realizou-se em Roma, Itália, no ano seguinte. Em 2019, o evento aconteceu no Panamá e os preços das inscrições variavam entre os 96€ e os 253€. Foi nessa edição que a organização anunciou a escolha de Lisboa para a realização da jornada seguinte, que acabou por não se realizar no ano previsto, 2022, devido à pandemia.
Da Redação Na Rua News