Brasileiros em Portugal sentem a morte de Silvio Santos: um ídolo se foi
A morte do apresentador e empresário Silvio Santos, aos 93 anos, causou comoção entre os brasileiros que vivem em Portugal. Para os fãs, a percepção era de que o dono do SBT, rede de televisão que ele criou nos anos de 1980, era eterno. “Foi um baque. Ninguém esperava que, um dia, Silvio Santo se fosse. Ele parecia imortal”, diz o maestro Ricardo Bernardes, 48 anos, dos quais quase 20 vivendo em terras.
Brasileiros em Portugal sentem a morte de Silvio Santos: um ídolo se foi
Bernardes afirma ter uma imagem muito afetiva de Sílvio Santos, pois o apresentador o remete aos tempos em que morou com a avó. “Cresci na casa da minha avó Ernestina. Morei com ela dos 11 aos 22 anos. E, todos os domingos, era sagrado nós sentarmos no sofá da sala para acompanhar o programa do apresentador. Ficávamos o dia inteiro ali. Minha avó fazendo trico, mas sem despregar os olhos da tevê”, lembra.
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Segundo o maestro, ele e a avó viviam em uma casa simples em Curitiba. “Me deu uma saudade enorme de dona Ernestina. Ela morreu com 93 anos, a mesma idade com que Silvio Santos nos deixou”, ressalta. Os programas que os dois mais gostavam de acompanhar eram Cidade contra cidade, Qual é a música e Roletrando. “Ainda que Silvio Santos estivesse afastado da televisão nos últimos tempos, a sensação era de que ele continuava à frente do programa dele”, acrescenta. “Com certeza, a televisão brasileira perde um ícone.”
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O ator Eduardo Ibraim, 38, também associa Silvio Santos à avó. “Quando criança e adolescente, almoçava todos os domingos na casa de dona Olívia, minha avó. Era o almoço de família, e, à tarde, sempre assistíamos ao programa Sílvio Santos”, conta. Ele destaca lembrar-se, particularmente, do quadro A porta da esperança, que mexia com os sonhos de quem assistia, pois dava bons prêmios, que permitia aos ganhadores melhorar de vida. “Aquilo me prendia”, frisa. Para ele, o Brasil perde um dos seus maiores comunicadores.
Da Redação Na Rua News