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“Assedio moral humilhação e preconceito”: A realidade dos brasileiros que trabalham nas fábricas de Portugal

"Perspectiva zero". Fábricas tem gestão blindada, não tem planos de carreira, e não dão valor aos funcionários

Correspondente Lian Lucas Por Correspondente Lian Lucas
17/12/24 13h59
em Europa/ Portugal
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“Assedio moral humilhação e preconceito”: A realidade dos brasileiros que trabalham nas fábricas de Portugal

"Assedio moral humilhação e preconceito": A realidade dos brasileiros que trabalham nas fábricas de Portugal

Nos últimos anos, um número crescente de brasileiros tem denunciado casos de assédio moral, xenofobia e condições de trabalho abusivas em fábricas de Portugal. Os relatos de imigrantes, que inicialmente buscaram uma vida melhor, revelam a difícil realidade que enfrentam no mercado de trabalho, onde as jornadas são longas, as pressões são intensas, e os direitos dos trabalhadores frequentemente desrespeitados.

Uma das queixas mais recorrentes é o tratamento humilhante por parte de encarregados (as) e supervisores(as), que frequentemente gritam com os trabalhadores, desvalorizando-os e criando um ambiente de constante tensão.

O abuso emocional é exacerbado por atitudes xenofóbicas, com muitos imigrantes, especialmente os brasileiros, sendo alvo de preconceito e discriminação. Além disso, as mulheres enfrentam desafios ainda maiores. Muitos relatos indicam que as encarregadas têm um tratamento especialmente hostil com as mulheres brasileiras, criando uma atmosfera de desprezo e desconfiança.

Este comportamento, frequentemente observado, reflete um desprezo profundo pelas trabalhadoras, criando um ambiente que muitas vezes se torna insustentável, principalmente para as brasileiras.

Uma brasileira em desabafo nas redes sociais, relatou: que o tratamento era bruto, aos berros, “o que que se passa? qual é o teu problema ? por que que você não consegue” ? “Parece história de cadeia, mas é verdade”. Afirma ela em prantos.

A brasileira cheia de dor e indignação, trouxe a tona  a realidade cruel que muitos trabalhadores brasileiros estão vivendo, onde são tratados como se estivessem em uma situação de cativeiro moderno, com poucos direitos e muitas vezes perdendo sua própria dignidade.

Para essas mulheres, especialmente, as encarregadas não demonstram qualquer simpatia ou consideração, o que agrava ainda mais a situação de assédio moral e a exclusão no ambiente de trabalho.

Em um relato emocionante de uma funcionária que trabalhou por dois anos em uma dessas fábricas, no norte de Portugal, ela disse que é “Muito choro, muita xenofobia e que isso prejudica muito a saúde mental dos trabalhadores”. Essa fala reflete a dor emocional e o impacto psicológico profundo causado pelas condições de trabalho, que afetam tanto o corpo quanto a mente.

O estresse constante, a humilhação diária e a falta de apoio têm levado muitos trabalhadores a desenvolver problemas de saúde mental graves, como depressão e ansiedade, além do impacto físico das longas jornadas e da pressão excessiva.

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O assédio moral se manifesta de diversas formas, desde gritos e humilhações públicas até a imposição de metas irreais, sem nenhuma consideração pelas condições de trabalho ou pelo bem-estar dos empregados. Os brasileiros frequentemente denunciam que, ao tentar expressar suas dificuldades ou descontentamento, são ignorados ou ainda mais marginalizados, o que agrava o sofrimento emocional. A pressão para “suportar” essas condições sem reclamar faz com que muitos se sintam impotentes e sobrecarregados.

Esse cenário de abuso psicológico é ainda mais grave para as mulheres, que não apenas enfrentam as dificuldades do trabalho exaustivo e da falta de condições adequadas, mas também lidam com o preconceito de gênero e nacionalidade. Elas frequentemente se veem desvalorizadas e desrespeitadas, sendo alvo de críticas injustas, além de terem suas capacidades minimizadas e ignoradas.

Muitas mulheres relatam que, devido ao estresse e à pressão constantes, acabam se refugiando no banheiro para chorar, como uma forma de aliviar a dor emocional que não tem espaço para ser expressada no ambiente de trabalho. Esse comportamento é um reflexo da carga psicológica pesada que elas carregam, sendo forçadas a viver em um ambiente hostil e prejudicial à sua saúde mental.

Os trabalhadores denunciam que as empresas e fábricas não se preocupam com a saúde mental ou o bem-estar de seus empregados. Eles afirmam que, para as empresas, o que importa é a produção e a quantidade de trabalho realizado, sem nenhuma consideração pela condição emocional e psicológica dos imigrantes. Esse desinteresse por parte dos empregadores deixa os trabalhadores ainda mais vulneráveis e com medo de buscar ajuda ou denunciar as práticas abusivas.

O sentimento de humilhação e opressão leva muitos a compararem a situação com a de “escravos do século moderno”, uma metáfora dolorosa que expressa a sensação de estar sendo explorado sem direitos ou dignidade. As condições de trabalho nas fábricas portuguesas são descritas como desumanas, onde os trabalhadores não são vistos como pessoas, mas apenas como peças substituíveis na engrenagem da produção.

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Frente a essa realidade, os imigrantes buscam ajuda na ACT -Autoridade para as Condições no Trabalho, onde pode ser denunciado todas as questões relativas a empresas e funcionários.

Essa situação exige uma resposta urgente das autoridades e das empresas em Portugal. É fundamental que haja uma mudança nas práticas de gestão nas fábricas, com uma fiscalização mais rigorosa, políticas de inclusão e respeito à diversidade, e, principalmente, a garantia de que todos os trabalhadores, imigrantes ou não, tenham a possibilidade de trabalhar em um ambiente seguro, saudável e livre de abusos. O tratamento digno e respeitoso no ambiente de trabalho deve ser um direito garantido, e não um privilégio.

             Assédio Moral, Humilhação e Preconceito são diferentes ?

Sim, assédio moral, humilhação e preconceito são conceitos diferentes, embora possam se sobrepor em alguns contextos, como em um ambiente de trabalho abusivo. Vamos entender melhor cada um deles:

  1. Assédio Moral: Refere-se a comportamentos repetidos e sistemáticos de intimidação, humilhação ou desvalorização de uma pessoa no ambiente de trabalho. Pode envolver gritos, críticas constantes, exclusão social, sobrecarga de tarefas e outras atitudes que afetam a dignidade e o bem-estar emocional do trabalhador. O assédio moral é, portanto, uma forma de violência psicológica.
  2. Humilhação: É um ato de rebaixar, desvalorizar ou envergonhar alguém de forma deliberada, fazendo a pessoa se sentir inferior ou desrespeitada. No contexto de trabalho, isso pode ocorrer por meio de críticas públicas, zombarias ou comparações negativas que ferem a autoestima do indivíduo.
  3. Preconceito: Refere-se a atitudes ou julgamentos negativos contra um grupo de pessoas com base em características como raça, nacionalidade, gênero, classe social, entre outros. O preconceito no ambiente de trabalho pode resultar em discriminação e marginalização de pessoas com base em sua identidade ou origem, como no caso de xenofobia, onde imigrantes são tratados de maneira inferior devido à sua nacionalidade.

Portanto, embora esses três termos possam se manifestar de forma interligada, eles têm suas particularidades. O assédio moral pode incluir a humilhação como parte do processo, e o preconceito (como a xenofobia) pode ser um dos motores desse tipo de abuso no ambiente de trabalho.

Da Redação Na Rua News

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Lian Lucas é jornalista com mais de 15 anos de experiência na comunicação brasileira e internacional. Atualmente, atua como correspondente em Portugal, onde é registrado na Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) sob o número JE-254.Natural de Governador Valadares (MG), Lian iniciou sua trajetória na imprensa local e passou por emissoras de rádio e TV afiliadas à TV Brasil em São Paulo. Também integrou o maior grupo de comunicação do Mato Grosso, onde apresentou programas jornalísticos na Rádio Centro América FM e na TV Centro América, afiliada à TV Globo.Com passagens marcantes por veículos como G1, Primeira Página e TV Gazeta (ES), também atuou na Inter TV, afiliada da Globo em sua cidade natal. Desde 2023, vive em Portugal, onde trabalha na imprensa escrita e atua como correspondente internacional da SNC -TV NEWS-, levando notícias da Europa para o público brasileiro.

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